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http://hdl.handle.net/10961/1834
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Title: | Livro Branco sobre o Estado do Ambiente em Cabo Verde |
Authors: | DGA, Coordenação |
Issue date: | Dec-2004 |
Publisher: | MAA/DGA |
Abstract: | A Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente e Desenvolvimento (conhecida
como a Cimeira da Terra), realizada no Rio de Janeiro, Brasil em 1992, constitui
uma referência histórica na área do ambiente marcando, assim, a mudança na
abordagem da problemática ambiental a nível mundial. Como resultado deste
processo, assiste-se à mobilização dos países em programas a nível nacional,
regional e internacional. É a partir da Cimeira da Terra que a problemática
ambiental ganha uma nova dinâmica e passa a ser integrada, de forma explícita,
no processo de planeamento .
De destacar, ainda a emanação a partir da Conferência do Rio de convenções
específicas, designadamente, nos domínios:
Da Luta contra a Desertificação e efeitos da Seca,
Da Biodiversidade e
Das Mudanças Climáticas.
Entendendo a importância da integração da problemática ambiental no processo
de planeamento e nas políticas de desenvolvimento, Cabo Verde aderiu, desde a
primeira hora, às Convenções das Nações Unidas , na sequência da Cimeira do
Rio: a Convenção sobre a Luta Contra a Desertificação e os Efeitos da Seca, a
Convenção sobre a Biodiversidade, e a Convenção – Quadro sobre as Mudanças
Climáticas.
Com base numa abordagem participativa e descentralizada, foram elaborados os
documentos para a implementação das referidas convenções:
O Programa de Acção Nacional e o Guia Metodológico para a implementação
do Programa de Acção Nacional de luta contra Desertificação e as Estratégias e
os Planos de Acção das Convenções sobre a Biodiversidade e Mudanças
Climáticas.
A capitalização de experiências e o desenvolvimento de sinergias, com vista a uma
intervenção concertada e integrada entre as Convenções emanadas do Rio constituí
uma das linhas de orientação da nossa acção.
A relação desequilibrada entre o homem e o ambiente constitui um dos elementos
marcantes do país, existindo evidências de uma acelerada erosão dos recursos
naturais e a necessidade da sua restituição, protecção e valorização.
Da análise das políticas seguidas durante os últimos anos constata-se que a
problemática ambiental ganhou uma nova dimensão, a partir de 1995. Assim,
ganhos positivos foram conseguidos, essencialmente no que concerne ao
enquadramento institucional e legal, sendo de destacar a criação do Secretariado
Executivo para o Ambiente e a elaboração e aprovação de diplomas que
configuram o quadro legislativo, a saber:
A lei de Bases da Política do Ambiente (lei n° 86/IV/93), que fixa as grandes
orientações e define o quadro legal que deve reger as relações entre o homem
e o meio natural; o decreto legislativo n° 14/97 sobre a Protecção do
Ambiente que, regulamenta algumas das situações previstas na Lei de Bases
da Política do Ambiente; a lei n° 48/V/98 que regulamenta a actividade florestal e visa a protecção das florestas e a regulamentação do espaço
submetido ao regime florestal excluindo as áreas com vocação agrícola; a lei
n° 85/IV/93 sobre o Ordenamento do Território que cria os planos de
ordenamento (esquema nacional, esquemas regionais e planos especiais de
ordenamento) comporta essencialmente a regulamentação das construções
urbanas e peri-urbanas; o Decreto-Lei sobre exploração de inertes, nas
praias, dunas e águas interiores; o Decreto Lei n° 03/2003 que define o
regime de áreas protegidas. |
URI: | http://hdl.handle.net/10961/1834 |
Appears in Collections: | CNIDA - Documentos DGASP
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